quinta-feira, 21 de abril de 2011

CINEASTAS PARTE 2

Livro: Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo
História, Teoria e Prática
Ken Dancyger, 2007

PRIMEIROS FILMES SONOROS

Limitação Tecnológica
O período é marcado por limitações tecnológicas. Os microfones para gravar o som deviam ser suficientemente direcionais, a fim de que a vozes e as músicas não fossem abafadas pelo som ambiente. A evolução se deu com a tecnologia da transmissão de rádio e telefone. A gravação sonora era uma tarefa tão desafiadora que a montagem da imagem ficou em segundo lugar. Muitos comediantes do cinema mudo foram substituídos por atores de teatro. Antes de 1930 a velocidade de quadros era 16 por segundo, diferente da atual 24 por segundo. No mesmo ano, a câmera blinpada ganhou mobilidade e diminui ruído. Igual avanço sonoro foi a substituição de lâmpadas por incandescentes, sistema mais silencioso.

Cineastas
Hitchcock usa o elemento sonoro para fortalecer a subjetividade. Um dos exemplos é o público ouvir apenas o que os personagens ouvem. Fritz Lang inovou ao montar o som como se fossem imagens, dessa forma é como se o som fosse outro elemento visual. Outro diretor que trabalhou nessa fase foi Mamoulian, por meio do som visual. Ele acreditava que a proximidade dos microfones aproximaria a platéia dos personagens. O diretor usou o som como plano geral (silêncio) e um close-up (amplo som aberto).

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