1° Dia/ Grupos de Trabalho
O desenho acima é um modelo de explicação porque certas notícias tendem a permanecer na opacidade e ter certas resistências de desmistificar o objeto e a realidade. Este foi o tema da apresentação dos professores Luiz Martins e Dione Moura, UnB, na terça-feira, 26 de abril.
A zona pontilhada se refere ao imaginário popular criado após as dúvidas das notícias publicadas. Alguns acontecimentos como Caso Ana Lídia em Brasília e Assassinato de João Goulart não foram totalmente solucionados pela imprensa. Segundo os autores, quando um fato não é esclarecido ele sofre filtros de três atores: poderosos, jornalistas e público em geral. A parte fechada do triangulo se refere aos fatos concretos divulgados pela mídia. O que se passa dele é chamado de meia verdade mito.
"O imaginário popular gera suas versões", disse a professora Dione ao citar que hoje o mesmo modelo pode ser aplicado ao caso de Fukushima no Japão e outros crimes militares.
Será que houve mudanças no quesito opacidade desde o ano 60, com a mudança e evolução dos meios de comunicação? Será que poderiamos inverter o modelo e dizer que os fatos ao invés de começar pelo registro oficial vir à tona a partir da opacidade ou do imaginário? Por fim, a relação deve ser mais intensa na troca de forças do imaginário popular e a vontade e iniciativa dos meios de comunicação investigarem os acontecimentos.
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