terça-feira, 26 de abril de 2011

MEJOR 2011 / Christa Berger UNISINOS

2° Dia

Marx Weber em 1910 propôs para a Associação Alemã de Sociologia uma linha de pesquisa sobre a sociologia da imprensa. Nela deveriam refletir como seria a vida sem a imprensa, quais hábitos tanto da imprensa como do leitor mudariam a partir das análises de jornais. Essa mudança estrutural do jornalismo deveria conter no seu objeto de estudo questões sobre o leitor, mercado capitalista, escritores, autores e as fontes da reportagem.

O estudo, segundo Christa Berger (UNISINOS) é tão atual quanto hoje, porém não chegou a ser realizado na época. A professora traçou o contexto histórico das pesquisas empíricas de jornalismo a partir da história do jornalismo.

Os livros comentados são: Pesquisas de David White, com a parceria da teoria dos campos de Kurt Lewin, no qual verificou porque as notícias eram selecionadas e publicadas. Uma revisão em 1996 por Paul verificou que 10 anos depois a teoria do Gatekeeper se mantinha. Gay Tuchman (1978) também contribuiu para o referencial teórico ao atribuir o papel cívico ao poder de seleção das notícias por meio de 10 anos de pesquisas em diferentes meios.

Marcos G (2001) acrescentou à metodologia da tipologia dos acontecimentos os mega-acontecimentos, como no 11 de setembro. Para entender o fluxo das notícias deveria analisar quatro momentos: 1) Dias de imagens em tempo real, como papel de terapeuta, 2) trabalho pedagógico, sem imagens, 3) resposta pública, 4) Resposta do especialista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário