quarta-feira, 27 de abril de 2011

MEJOR 2011 / MARCUS MINUZZI

3º Dia

Internet é um mito do espaço público democrático. Para entender a complexidade da proposta do professor da Faculdade Araguaia, Marcus Minuzza, é preciso desencadear a teia teórica dos mitos e rituais que compõem a filosofia humana.

O professor traça uma série de argumentos e lógicas encadeados para trazer para a arena da internet a simbologia criada pelo carnaval brasileiro. Como conclusão é preciso entender tais fenômenos para observar globalmente a nova esfera pública, cheia de mistérios, fantasias, instintos e mitos.

A pesquisa parte do princípio que a democracia é um mito. Em Jung (1980), Minuzza explica o conceito de mito, do qual é formado por imagens coletivas, imaginário popular chamado de arquétipo. Os arquétipos são instintivos e sugerem a idéia de salvação coletiva. Tal missão é cumprida pela mídia.

Esteves (1998) fala que o processo é gradual da formação dos arquétipos e Habermas (1984) diz que a utopia do espaço público foi muito útil no mundo burguês. Hanna Arendt (1997) atribui a polis o palco onde o cidadão tenta se igualar aos Deuses. É neste momento que o leitor tem poder na internet.

Minuzzi traça uma reflexão e analogias de porque o rito de Dionisio, considerado arquétipo do gozo explica o mito do Brasil como paraiso terrestre de Chaui (2000). Para Freud, a civilização é uma repreensão dos instintos, igualmente Lévi-Strauss que certas proibições dão origem à cultura.

Nessa cadeia de significados o Brasil se forma de uma alma feminina na qual reforça o rito dionisioco de relações. A feminilidade emerge forças de renovação e integração materializado no carnaval. Assim, a maior representação da luta dos mitos são as redes sociais, na busca e disputas de identidades.

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